segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A Busca Constante Pelo AUTODESENVOLVIMENTO

É claro que você já sabe o que é autodesenvolvimento, não é! Como o nome diz “auto” é tudo o que vem de nós mesmos. “Se aprendemos sozinhos, somos autodidatas; se trabalhamos por conta própria, somos autônomos; se temos fé em nós mesmos, somos autoconfiantes.”

Nas últimas décadas, muitas empresas começaram a dar incentivos para que seus funcionários se mantivessem atualizados. Com isso, uma grande maioria dos funcionários dessas empresas e que também é muito comum entre os seres humanos, tiveram a tendência de manterem-se em sua zona de conforto, muitos deles habituaram-se a esperar que a sua empresa tomasse a iniciativa de treiná-las e reciclá-las, e isso vem sendo observado até os dias de hoje.

Nos últimos anos, porém, a realidade das organizações é diferente do que eram décadas atrás, e elas buscam incentivar os funcionários a investir em sua própria atualização. Aliás, não só incentivam como principalmente valorizam os profissionais que tomam a inciativa de desenvolver-se.

É esperado de todo profissional, autos e baixos em seus resultados, fases “boas” e “ruins”. Porém, profissionais campeões parecem conhecer mais as suas próprias reações internas diante dos fatos do dia-a-dia. Sabem o que estão sentindo e, dessa forma, conseguem impor mudanças na maneira como percebem esses fatos, sejam positivos ou negativos. Para esses campeões, conhecer o seu emocional parece ser a chave para o sucesso. Cursos das áreas de filosofia, comunicação e expressão, por exemplo, podem ajudar você a se conhecer mais e interagir melhor com o mundo à sua volta. Seus benefícios se refletem em todas as áreas da vida, inclusive a profissional.

É comum encontrarmos gestores comerciais procurando novos cursos, palestras, treinamentos, vídeos e novas técnicas de vendas, abordagens e de negócios para treinar sua equipe. É compreensível que o façam! Mas a questão é que treinamento em técnicas de vendas e palestras de motivação não possibilitam ao funcionário conhecer o que nele o está impedindo de ter uma melhor performance.

Autoconhecimento é um processo de desenvolvimento continuado, que não pode ser aprendido em treinamentos rápidos que oferecem fórmulas prontas, mesmo que estes sejam repetidos a cada ano.

Então desperte sua criatividade, exercite o seu lado direito do cérebro, crie os seus diferenciais. Seja um profissional consciente de si, autoconhecedor de seu mundo emocional, que vai além da busca pelo simples fechamento de um negócio.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O medo é fundamental para você e seu trabalho

Segundo os especialistas, o medo é fundamental para a sobrevivência das espécies. Pois sem o medo, seria fácil encontrar um rato enfrentando um leão ou um motorista dirigindo sem nenhum cuidado. No entanto, a importância e o peso que esse sentimento tem, muda conforme a cultura do país. “No Japão, por exemplo, perder o emprego é visto de forma dramática.

De um lado, estão às empresas, que exigem que seus funcionários cumpram metas e prazos agressivos, sejam pró-ativos, criativos, ousados, trabalhem em equipe, entre uma série de funções.

No outro lado, existe o próprio funcionário, que, por conta dessas exigências, vive se perguntando se ele está no caminho certo, se é um bom profissional, se age de acordo com os ideais da organização. E rodeando esses dois lados, está o medo, sentimento comum a todos. Saiba que o medo, na medida exata, pode ser benéfico. Mas, em exagero, pode atrapalhar, e muito, a sua carreira.

Como a economia é muito dinâmica, as empresas passaram a exigir que seus funcionários também se tornassem mais competitivos e acompanhassem as constantes mudanças nas organizações. “Se num passado recente, nossos pais permaneciam uma vida inteira em uma mesma empresa, hoje, essa realidade é completamente diferente. Antes, as funções eram claras. Hoje, as regras podem mudar a qualquer momento, e isso gera uma série de temores e fantasmas”.

Os profissionais que estudam o assunto, explicam que existem medos reais e medos não reais. “O medo da concorrência com o seu colega de trabalho é bastante real, assim como o medo de perder o emprego. Já, os medos não reais podem ser representados pelas pessoas que não conseguem expor suas idéias, tem dificuldades de se expressar ou não conseguem liderar uma equipe”. Como já foi falado, ter medo é natural e, na medida certa, é positivo. É como um desafio. “É o medo de não obter êxito que nos estimula. Já, quando o medo é exagerado, ele passa a inibir a pessoa.

Enquanto o medo não passa, o que fazer com a rotina de trabalho?
Nesse caso, o papel do líder é fundamental para conseguir unir a equipe e minimizar as conseqüências da inevitável agilidade e competitividade do mercado. Em uma empresa sem a cultura do medo, todos ganham. Caso contrário, a tendência do medo se ampliar é muito grande. E o que era um fantasma, vira um monstro, o que pode levar a empresa a perder grandes colaboradores ou até mesmo afundar.

E lembre-se que o medo exagerado pode impactar a carreira de qualquer profissional, independente da sua idade.

Fontes: Neuza Corassa, psicóloga do Centro de Psicologia Especializado em Medos e Tito Paes de Barros Neto, psiquiatra do Hospital das Clínicas e diretor do Centro Psicológico de Controle do Stress.