sábado, 31 de outubro de 2009

Erros que você deve evitar nas reuniões

Lembre-se que alguns erros podem prejudicar a sua participação em reuniões.

Veja como se livrar deles para fazer com que esses eventos tão comuns na vida corporativa sejam mais eficientes:

1- Não apresente uma proposta sem considerar os ouvintes. Suas chances de ser bem-sucedido nas reuniões serão ampliadas se ao expor uma proposta ou um projeto levar em conta as características e os anseios dos outros participantes.

2 - Não comece batendo de frente. Se em uma reunião houver pessoas que não concordam com você, tome cuidado para não dar sua opinião desde o início. Procure desarmá-las mencionando antes nos pontos que tenham em comum. Depois que baixarem a guarda será mais fácil fazer com que pelo menos ouçam seus argumentos.

3 - Não pressuponha que o assunto seja conhecido. Embora as reuniões quase sempre sejam realizadas com o objetivo de solucionar problemas, não parta da pressuposição de que a questão já seja conhecida por todos. Antes de propor soluções procure esclarecer quais os problemas que precisam ser resolvidos.

4 - Não deixe de esclarecer quais os assuntos que serão debatidos. Logo no início da reunião procure informar de maneira concisa os pontos que serão discutidos, as informações já conhecidas e os objetivos a serem atingidos.

5 - Não permita que monopolizem as discussões. Se você liderar a reunião, evite que apenas algumas pessoas se manifestem. Faça perguntas e peça opinião de todos para que se sintam incluídos nos debates.

6 - Não fale fora de hora. Se você for um dos participantes da reunião, evite tomar a palavra para responder às perguntas específicas de outras áreas. Procure só dar sua opinião quando outros profissionais não tiverem informações e você sentir que poderá colaborar com sua participação.

7 - Não esconda informações. Como líder de uma reunião você poderá colaborar com o grupo expondo as informações que já possui sobre o tema. Quanto mais subsídios os participantes tiverem, mais atuantes serão.

8 - Não seja desagradável. Não faça brincadeiras que possam ridicularizar os outros participantes. O uso da ironia, do sarcasmo e da crítica desnecessária pode criar uma imagem antipática. Por mais descontraído que seja o ambiente não brinque com as características físicas, nem revele gafes dos outros participantes.

9 - Não seja sério demais. Se o assunto permitir e você for o líder da reunião, procure se mostrar descontraído, leve e bem-humorado. Esse comportamento mais amistoso poderá estimular a participação mais ativa de todos.

10 - Não negligencie com o horário. Estabeleça horário para iniciar e para terminar a reunião. E procure cumprir o que foi combinado. Assim, os outros profissionais poderão assumir compromissos antes e depois do horário e aproveitar melhor o tempo.

Fonte: UOL

domingo, 25 de outubro de 2009

Você sabia? Terno escuro e cabelo curto fazem diferença nas entrevistas

Para os recrutadores, o visual ideal dos candidatos na hora de uma entrevista de emprego é terno preto, cabelo curto, sem barba e sem bigode. Essas são informações presentes na pesquisa A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros 2009, realizada pela Catho Online. Segundo os dados, 43,2% da preferência dos recrutadores é pelo terno de cor preta, seguido pelo azul-marinho, com 36,1%; e 96,6% preferem candidatos com cabelo curto.

Já a preferência pelo entrevistado sem barba e bigode é praticamente unânime, com 91,3%. No entanto, entrevistadores mais jovens (com menos de 25 anos) e mais maduros (com mais de 55 anos) são ligeiramente mais receptivos a candidatos com barba.

Ainda segundo a pesquisa, 46,2% dos recrutadores alegam que a ausência de um traje formal para a entrevista não influencia negativamente. Apenas 25% dos entrevistadores alegam que essa ausência é uma influência negativa. “Conforme a pesquisa apontou, essa rejeição aumenta conforme o porte da empresa diminui. Quanto menor a empresa maior a rejeição”, analisou Adriano Meirinho, diretor de Marketing da Catho Online.

Saiba também que os desafios, a liberdade e chance de crescer motivam mais que salário.

Ao contrário do que muita gente acredita, a possibilidade de acumular dinheiro e bens não é o fator que mais motiva os profissionais no trabalho. Desafios a vencer, liberdade e autonomia para tomar decisões e oportunidades de crescimento hierárquico são os fatores que mais influenciam positivamente e motivam os profissionais.

A pesquisa foi realizada pela Catho Online, 86,9% dos profissionais se sentem muito motivados frente à possibilidade de vencer desafios.

Além disso, o estudo indica que 86,5% dos profissionais pensam que ter autonomia e liberdade de ação dentro da empresa é fator muito motivador, enquanto 84,2% valorizam as chances de crescimento na organização. Manter a motivação profissional dos colaboradores de uma empresa sempre traz bons resultados.

“Obter altos índices de satisfação no trabalho resulta em retenção de talentos, maior produção e clima organizacional favorável, entre uma série de outros benefícios”, diz Adriano Meirinho, diretor de Marketing da Catho Online.

A pesquisa foi realizada entre os meses de março e abril deste ano. A análise contou com a opinião de 16.207 participantes, que responderam a um formulário online com 299 perguntas, questionando sobre essas dimensões da vida do profissional. Foram levadas em consideração apenas as respostas de profissionais que trabalham em empresas privadas e que possuem mais de 18 anos de idade.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Saiba como ter um bom relacionamento com o seu chefe!

Ter um bom relacionamento com o chefe é uma questão que não envolve apenas fazer bem as tarefas do trabalho. Um profissional pode ser ótimo no que faz e, por não saber lidar com o superior, perde oportunidades de apresentar ideias, resolver problemas e até mesmo ser promovido. Em casos extremos, um desentendimento no trabalho pode até levar a uma demissão desnecessária que poderia ser evitada com um simples jogo de cintura, segundo especialistas.

A maneira de agir com o chefe, porém, exige uma percepção de como ele é e como prefere ser tratado. De acordo com profissionais da área recursos humanos, chefes centralizadores, por exemplo, precisam ter a confiança conquistada, os inseguros devem ser estimulados e, os mal-humorados, animados.

Com o intuito de dar dicas de como se relacionar bem com o chefe, independente da sua personalidade, também há determinados comportamentos padrões que ajudam a evitar deslizes, puxões de orelha e desentendimentos no ambiente de trabalho. Entre eles está discordar com embasamento e saber engolir alguns sapos de vez em quando.

“Ao conversar com o gestor, é preciso saber que ele não é nem seu pai nem um amigo. São dois profissionais em uma relação de trabalho”, afirma Lizete Araújo, vice-presidente de planejamento da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).

Segundo Lizete, por trás de cada chefe e funcionário, há uma pessoa com diferentes valores. “As atitudes geram consequências positivas e negativas. Um pai não vai mandar o filho embora por conta de uma discussão, já um gestor, talvez”, disse.

Confira abaixo as respostas dos especialistas Roberto Recinella e Márcia Palmeira sobre como se relacionar com o chefe em situações comuns no ambiente de trabalho.

Como discordar do chefe?
“Com cautela e, se possível, em particular. Evite expô-lo a uma discussão pública, mesmo que você esteja com a razão. Tenha sempre dados e informações que respaldem sua opinião.” (Roberto Recinella)
“Tenha sempre argumentos sólidos e coerentes.” (Márcia Palmeira)

Quando falar e quando se calar?
“Use o bom senso e observe o comportamento das pessoas ao redor. As reuniões, geralmente, são controladas pelo chefe. Se ele der o sinal para parar, faça-o imediatamente. Se você achar que a situação ficou mal resolvida, agende um momento para esclarecer a situação particularmente.” (Roberto Recinella)

Como agir após um desentendimento? Devo engolir sapos?
“Espere os ânimos esfriarem. Depois, seja humilde e peça desculpas. Justifique a sua atitude e, se possível, não repita o comportamento. Na maioria das vezes, é preciso engolir sapos. Uma competência importante é saber digerir os sapos que engolimos.” (Roberto Recinella)
“Espere sair do clima de tensão e, aí sim, retome a conversa sem emoções. No momento de tensão, todos perdem a razão. O melhor é não chegar ao ponto do desentendimento, que sempre traz sequelas.” (Márcia Palmeira)

Preciso puxar o saco do chefe?
“Não. Você deve mostrar resultados. O chefe sabe diferenciar puxa sacos das pessoas competentes.” (Roberto Recinella)
“Puxar saco pode trazer algum benefício em curto prazo, mas não é sustável, pois os elogios são superficiais.” (Márcia Palmeira)

Devo mudar meu jeito de ser por causa do trabalho?
“Não. As pessoas mudam conforme suas experiências de vida. Mas isso não significa que você deva ser diferente por causa do trabalho. Caso isso esteja acontecendo, significa que os valores da empresa e os seus são diferentes. Sendo assim, está na hora de pensar em mudar de empresa.” (Roberto Recinella)
“Nem todas as atitudes que temos em nossa vida privada são adequadas para o trabalho. Se o trabalho exigir uma mudança muito radical, você não vai conseguir se adequar. Então, o melhor um emprego que seja mais compatível com sua forma de ser a agir.” (Márcia Palmeira)

Fonte: G1